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APÓS QUESTIONAMENTOS DO JORNAL DA ONDA, SEDESC RESPONDE SOBRE CRISE NO AGENDAMENTO DE RG EM RONDÔNIA x6131
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Diante das dificuldades enfrentadas pela população para conseguir agendar a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em Rondônia, o Jornal da Onda, através de seu apresentador Felipe Martins, buscou esclarecimentos oficiais junto à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (SEDESC).
A iniciativa partiu de reclamações recorrentes de ouvintes, que relataram falhas no sistema, lentidão no site e até cobranças indevidas por parte de terceiros. Em resposta aos questionamentos, a SEDESC reconheceu os gargalos e explicou as limitações atuais.
Oferta de vagas é insuficiente e depende de aditivo contratual.
Atualmente, são liberadas 852 vagas online por dia, sempre às 12h30. Segundo a secretaria, esse número é pequeno frente à alta demanda — mais de 6 mil os simultâneos têm sido registrados diariamente, o que sobrecarrega o sistema e dificulta o agendamento.
A ampliação da capacidade está condicionada a limitações contratuais, incluindo um aditivo de até 25% no contrato vigente com o consórcio responsável pela emissão da CIN. Além disso, a abertura de novos postos físicos de atendimento também está sendo avaliada, mas ainda sem prazo definido.
Cobrança por agendamento por terceiros preocupa.
Sobre a atuação de LAN Houses e intermediários que cobram para realizar o agendamento — que é gratuito —, a SEDESC classificou a prática como “imoral, mas não ilegal”. Para conter abusos, algumas ações foram implementadas: Limitação de 2 agendamentos por IP, Remoção do agendamento automático, Atualização do sistema de segurança (Captcha), Testes para que as vagas em a ser disponibilizadas semanalmente, e não mais diariamente.
Sistema segue instável, e descentralização foi descartada.
As instabilidades técnicas são atribuídas ao excesso de os no mesmo horário. A SEDESC afirma que o consórcio realizou atualizações recentes para melhorar o desempenho.
A proposta de criar plataformas municipais de agendamento, como forma de descentralizar e regionalizar o o, foi descartada. O órgão entende que a divisão por município não resolveria a origem do problema, que está no baixo número de vagas disponíveis diante da alta procura em todo o estado.
População quer mais soluções.
A demanda por um serviço de identidade ágil e funcional é legítima. A cobrança feita pelo Jornal da Onda, reflete uma insatisfação real e crescente entre os cidadãos rondonienses.
O direito à documentação básica não pode esbarrar em limitações contratuais ou obstáculos digitais. A população espera que as mudanças prometidas avancem, com mais transparência e efetividade.